quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Mayana Moura é entrevistada pela revista Estilo

No clássico A Mulher de Trinta Anos, Honoré de Balzac afirma que nessa idade as moças exibem outro tipo de beleza. É como se a maturidade desse a elas um toque especial. "A fisionomia da mulher começa aos 30 anos", escreveu o autor francês. Colocada no papel na primeira metade do século 19, a ideia descreve perfeitamente uma personagem atual e supermoderna. A ex-modelo internacional, cantora e atriz Mayana Moura, que entrou para o time das balzaquianas em agosto passado, mudou bastante. De adolescente que raspava as sobrancelhas, se tornou uma mulher que transmite uma imagem chique e transgressora ao mesmo tempo, fruto de sua vivência em universos distintos, como o círculo fechado da alta moda, a vida louca dos shows de hardcore e o mundo competitivo e glamouroso da televisão. Fases díspares, não há dúvida. Mas, no caso de Mayana, totalmente complementares. A jovem estrela, que está no ar em Guerra dos Sexos, novela das 7 da Rede Globo, como a vilã de cabelos ruivos Veruska, continua apaixonada por rock´n´roll, toca baixo, veste muitas roupas pretas e fuma um cigarro atrás do outro. "Porém já consigo abrir mão de uma jaqueta de tachas na hora de montar um look", afirma a atriz. 

(Mayana é capa da Revista Estilo edição nº: 125 de Fevereiro de 2013)


 (Vestido de neoprene e renda, Tufi Duek. Anel e pulseira de ouro branco com diamantes negros, Ara Vartanian.)

Ponto a Ponto
O estilo autêntico da atriz decifrado em sete passos.

1. Algo que não pode faltar no closet feminino é...
Um par de sapatos pretos de salto alto, daqueles bem poderosos.

"Estou cada vez mais clássica no jeito de me arrumar e de me colocar."



 (Camisa de seda, Uma. Blazer de crepe, Christian Dior. Calça de sarja acetinada, Gabriela Sakate. Escarpins de verniz, Christian Louboutin.)

Filha única de uma artista plástica e um engenheiro, Mayana nasceu no Rio de Janeiro. Herdou do pai, que morreu quando ela tinha 5 anos, o gosto pelos cavalos - foi campeã de hipismo ainda criança e, às vezes, ainda sonha em comprar uma fazenda. A menina tornou-se uma adolescente cheia de atitude, apaixonada platonicamente pelo músico norte-americano esquisitão Marilyn Manson. "Ele é uma obra de arte ambulante, além de ser inteligentíssimo, eloquente e elegante", afirma. Mayana também admirava o visual do baixista da banda de Manson, o fora dos padrões Twiggy Ramires, e, inspirada nele, raspou as sobrancelhas e começou a usar lentes vermelhas.  

2. Não tiro do corpo...
Uma jaqueta de couro da Pelu, que ganhei da Helena Linhares, criadora da grife.

"Não me interesso mais pelo lado babaca do rock."
 
3. Um acessório indispensável...
Óculos Ray-Ban. Sou maluca por eles. Nem sei quantos tenho, mas doo vários. Sigo uma regra: se fica melhor em você do que em mim, você leva.

4. A última compra que fiz...
Provavelmente foi alguma maquiagem. Quase não compro roupas, pois ganho de meus amigos estilistas. "Sou muito ligada aos amigos e falo com eles todos os dias. Eu me sinto como no seriado Friends."

5. Truque de make infalível...
Usar batons vermelhos e cor-de-rosa, como o Ruby Woo, o Morange e o Chatterbox, todos da M.A.C.

6. Sempre carrego na bolsa...
Um caderno Moleskine, que uso para escrever pensamentos e anotar sonhos. "Ser modelo internacional nunca foi meu foco. Vivi essa fase de peito aberto, mas não achei fácil encarar esse universo."

7. Segue tendências?
Não, as tendências me seguem. Brincadeira! Não escreve isso que vou parecer arrogante! (risos) "Quero ser mãe daqui dois ou três anos."


(Macacão de seda, Huis Clos.)


Veja todas as fotos que Mayana fez para a revista Estilo clicando aqui.


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Globo Filmes entrevista Mayana Moura

Integrante do elenco da novela “Guerra dos Sexos”, em que vive a oportunista Veruska Brandão, Mayana Moura poderá ser vista este ano na pele de outra mulher polêmica: a bela, sofisticada e sombria Luzia, de “O Tempo e o Vento”. Adaptação para cinema de “O Continente”, primeiro livro da clássica trilogia de Érico Veríssimo, o filme narra a saga da família Terra Cambará e tem como pano de fundo a história do Rio Grande do Sul. Nesta entrevista, a atriz carioca diz o que a encanta na personagem, sua predileta na literatura brasileira, explica que compreende seu fascínio pela morte por já ter sido gótica e diz que queria ser gaúcha. “O Tempo e o Vento” tem coprodução da Globo Filmes.

A Luzia é uma personagem especialmente controversa e misteriosa. Que leitura você fez dela?
 
A faceta mais interessante da Luzia para mim é a relação de atração e repulsa que ela tem com a morte. Acho que justamente por temê-la tanto ela procura entendê-la melhor. Fui gótica e compreendo bem isso, bem como sua natureza impetuosa. Muitos góticos sentem isso. Ela era gótica em 1850. Em um diálogo com o Dr. Winter, ela diz acreditar que ser bom ou mau é uma questão de ter mais ou menos coragem e, depois, ele conclui que, de fato, ser bom é fácil; difícil é expressar os sentimentos ruins. A Luzia tinha a coragem de ser cruel, de ser diferente, e pagou um preço alto por isso. Já a maior fragilidade dela é o fato de ter sido adotada, de ser uma órfã.



(Ex-gótica, atriz interpreta a bela e sombria Luzia, mulher fascinada pela morte, em O Tempo e o Vento.)

 
No que consistiu a preparação para o papel?
 
A preparação foi justamente reler e muito “O Continente” e entender melhor essa mulher, o que não foi muito difícil para mim. Ela já era minha personagem favorita da literatura brasileira - imagina como fiquei feliz e comprometida ao interpretá-la – e o texto é muito rico em detalhes. Fui atrás do mito da Teiniaguá*, que revela em parte a natureza dela. Além disso, me inspirei em “Psicologia de um Vencido”, poema de Augusto dos Anjos.
 


*Conhecido na região dos pampas, o mito narra a história de uma princesa moura transformada em um ser com corpo de salamandra e um rubi no lugar da cabeça, a Teiniaguá. Sua relação com um sacristão estaria na origem da ascendência indígeno-ibérica do povo gaúcho.  

É também uma mulher muito sofisticada para aquele ambiente de Santa Fé.
 
Ela se metia nas conversas de homens cultos sobre política, filosofia e literatura, e os olhava nos olhos numa época em que as mulheres baixavam a cabeça diante de um homem. Era forte, corajosa, culta e linda. Vestia-se muito bem, era rica e tocava cítara. Uma verdadeira rock star em 1850. Pro povo de Santa Fé, era uma estrangeira em todos os sentidos; estranha e diferente de todas as mulheres. Despertava ao mesmo tempo medo e um fascínio magnético em todos. Ninguém tirava os olhos dela, que olhava pra tudo com um olhar gelado de estátua. 

  



No livro, a relação da Luzia com o marido Bolívar e a sogra Bibiana é muito tensa e conflituosa. Houve alguma cena forte que tenha exigido mais de você e dos atores com os quais você contracenou?
 
Houve sim. Uma cena em que Luzia volta de Porto Alegre, cidade que estava tomada pela peste, e Bibiana não a deixa ver seu filho, Licurgo, com medo de ela estar contaminada e passar a doença para o menino. Luzia fica furiosa com a sogra e apanha, pela primeira e única vez, de seu marido, Bolívar. Foi uma cena difícil. Por conta disso, Bolívar vai de encontro à morte pouco tempo depois. Ele não aguentava mais ficar entre a mãe dominadora e a esposa provocadora.

 

  
Você é cantora e compositora, ou seja, tem uma veia musical assim como a personagem, que toca cítara. Você precisou tocar o instrumento em alguma cena? 
 
Tive sim algumas aulas para aprender a tocar cítara. Foi demais! Que instrumento lindo! Difícil, mas lindo! Gostei do desafio. Cheguei a aprender uma única música, que toco no filme. Sei  tocar violão e guitarra. 


Como foi a experiência de gravar no Sul? Estar lá te ajudou a mergulhar no universo de Santa Fé?
 
Eu amo o Sul! É o lugar que mais gosto no Brasil! Queria ser gaúcha! Adoro cavalos, verde e fazendas. Além disso, as paisagens são deslumbrantes e as pessoas, diretas e fortes. Tenho muitos amigos gaúchos. Por isso, foi uma honra ajudar a contar essa história importantíssima tanto para o Sul quanto para o nosso país. E um prazer conhecer mais de perto essa cultura rica, que tanto me chamou atenção a vida toda. 



   

Mayana Moura responde perguntas no Vídeo Show

O programa Vídeo Show tem um quadro chamado "A telinha quer saber", onde o entrevistado sorteia perguntas que serão feitas para ele mesmo. Mayana Moura foi a escolhida de hoje onde respondeu a várias perguntas sendo elas:

O que gosta de fazer nos dias de folga?
O que te deixa nervosa?
O que faz pra manter a forma?
Você é vaidosa?
Você sabe guardar segredo?
Quem são os seus ídolos na tevê?





Quer saber o que ela respondeu? Então assista à entrevista clicando aqui.



segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Mayana Moura prestigia show no Rio

Mayana Moura que estava com os amigos o cineasta Mauro Lima e a também atriz Alinne Moraes, namorada de Mauro, acompanhou o show da banda Trio Preto + 1 no Ensaios de Verão, evento promovido pelo Rider Weekends, no Jockey Club, na Gávea, Rio de Janeiro.



 Confira abaixo o look completo das duas:


  


(Alinne Moraes, Mayana Moura e Mauro Lima)

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Mayana Moura encontra amigos em restaurante no Rio

Ontem à noite, Mayana esteve em um restaurante no Leblon, zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, onde encontrou a amiga Alinne Moraes e a colega de elenco de Guerra dos Sexos, Mariana Ximenes. 


 (Alinne Moraes e Mayana Moura)


Também estava presente Mauro Lima, amigo de Mayana que é namorado de Alinne.


 (Mauro Lima de boné, Mayana ao lado e Alinne Moraes)


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Mayana Moura diz: Mayana Moura: 'Morro de medo de gente como a Veruska'

Com cara de boazinha e atitude de vilã, Mayana Moura é a ruiva Veruska, de Guerra dos Sexos. Ela se faz de amiga de Roberta (Gloria Pires), mas chegou até a ser amante do marido dela, Vitório (Carlos Riccelli). "Acho que ele se seduziu pela elagância da Veruska. Ele até contrata ela no começo para dar aula de etiqueta para Roberta Leone."



 A atriz investiu no ar misterioso e sedutor, com as madeixas ruivas, para bancar a falsa. "A cor do cabelo e essa coisa do fetiche da secretária. Ele tem dinheiro e ela gosta". Se Mayana empresta o seu charme para a personagem, na personalidade, as duas são bem diferentes. "Morro de medo de gente como a Veruska. Duas caras é perigosíssimo. Eu acho superassustador", comenta.

E as maldades não são de agora. A atriz já aprontou como Melina, em Passione (2009), mas considera a Veruska como sua primeira vilã. "A Melina era coração total. Ela falava o que pensava, era caprichosa, mimada e voluntariosa, mas era sincera, sempre. Já a Veruska não é sincera nunca, está sempre prestativa, boazinha, mas na verdade quer destruir a vida da Roberta", diz.

Mayana Moura elege suas prioridades para 2013


Mais intimista, Mayana Moura, a Veruska de "Guerra dos Sexos", elegeu três coisas importantes para o ano que acaba de entrar: 

"A minha resolução do ano passado foi ter mais clareza. Acho que clareza, coragem e foco são três coisas importantes e eu as quero bem perto de mim em 2013."